Família Nardoni quer proibir série sobre o assassinato de Isabella

O chocante assassinato da meninas de 5 anos já está em produção por criadores de filme sobre o caso de Suzane von Richthofen.

Depois dos crimes de Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen, outro crime que chocou o país promete bombar nas telas. Mas, antes, pode enfrentar uma batalha judicial.

Raphael Montes e Ilana Casoy, os autores dos filmes sobre o caso Richthofen — intitulados A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais —, estão desenvolvendo uma série sobre o caso de Isabella Nardoni. No entanto, a família Nardoni não pretende deixar o caso ser relembrado.

A produção, que terá inicialmente seis episódios, pretende abordar a morte da menina de 5 anos de idade, Isabella de Oliveira Nardoni, jogada do sexto andar de um prédio no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo, na noite de 29 de março de 2008.

O caso de Isabella ganhou grande repercussão e gerou comoção nacional. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da criança, respectivamente, foram condenados por homicídio doloso qualificado.

De acordo com o que foi constatado no julgamento do casal, Isabella foi arremessada do sexto andar do apartamento onde o pai morava com Anna Carolina e os dois filhos do casal. Inicialmente, a dupla disse que o crime havia sido cometido por um invasor, mas provas periciais puseram o pai e a madrasta na cena do crime.

Para a Justiça, portanto, ficou claro que Anna Carolina enforcou Isabella, enquanto o pai, Alexandre Nardoni, cortou a tela de proteção do apartamento e jogou o corpo da própria filha.

Agravante

O casal foi condenado por homicídio triplamente qualificado. Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos e um mês de prisão. Já Anna Carolina pegou 26 anos e oito meses. A Justiça entendeu que o parentesco entre Alexandre e a vítima era uma agravante.