Neymar calou CBF e disse quem manda no futebol brasileiro

Entidade silenciou sobre incidente provocado pelo jogador com a Nike

O silêncio da CBF com a atitude recente de Neymar, que afrontou a patrocinadora master da entidade ao postar foto no Instagram com a camisa de treino da Seleção brasileira, cobrindo o símbolo da empresa, mostra que o poder do craque do PSG é bem maior do que se supõe. Não há limites para Neymar. Ele faz gato-sapato da Seleção, de sua comissão técnica e dos dirigentes da CBF.

Isso não é de hoje. Neymar é reincidente. Já se envolveu em tantas outras polêmicas, com repercussão muito ruim no mundo todo, e, quando a serviço da Seleção, jamais ouviu uma reprimenda. Ao contrário. Mesmo após agressões, atitudes impensadas e ofensivas, gestos de ostentação, o que lhe chegam são palavras suaves, amistosas e carinhosas dos profissionais com quem trabalha.

O jogador costuma se apresentar à Seleção, em Teresópolis, na região serrana do Rio, a bordo de helicóptero, diferenciando-se da maioria, que chega ao local em transporte especial oferecido pela CBF a partir dos aeroportos da capital carioca. Nos treinos da equipe, tem o hábito de se destacar dos demais colegas para não dividir espaço em fotografias e outras imagens. Reina absoluto na casa do futebol.

Por causa de uma treta com a Nike, que resolveu romper a parceria que mantinham havia 16 anos, o jogador usou a Seleção para desafiar a empresa e acabou desafiando também a CBF, seus colegas de time, comissão técnica, etc. Ganhou holofotes e saiu sorrindo nas fotos, sempre convicto de que a confederação não teria autoridade para lhe questionar.