KLM cortará até 2 mil empregos com impacto do coronavírus

Companhia aérea também vai reduzir o horário de trabalho dos funcionários. Empresa tem 33 mil empregados.

A companhia aérea holandesa KLM informou nesta sexta-feira (13) que cortará até 2 mil empregos ao combater o impacto do novo surto de coronavírus e anunciou outras medidas de redução de custos.

O CEO Pieter Elbers disse que a KLM – que tem cerca de 33.000 funcionários – também pedirá que à sua equipe que trabalhe em horário reduzido, enquanto aterra sua frota de seis Boeing 747 a partir de 1º de abril.

“Nos próximos meses, reduziremos de 1.500 a 2.000 empregos, o que significa que não apenas nas próximas semanas, mas nos próximos meses teremos menos colegas”, disse Elbers em uma mensagem de vídeo publicada no site da KLM.

A principal autoridade da companhia aérea disse que os cortes de empregos incluem principalmente trabalhadores de meio período, destinados à aposentadoria.

“Acreditamos que isso é adequado para garantir que não haja outros cortes forçados”, disse Elbers.

A companhia holandesa, que se fundiu com a Air France em 2004, previa que os números de voos cairiam 20% em março e 30% em abril, quando a companhia aérea suspendeu os vôos para a China e a Itália como resultado do surto de Covid-19.

A KLM da Air-France alertou na terça-feira que o surto de coronavírus afetará mais seus negócios nos próximos meses, depois que o número de passageiros em fevereiro caiu 0,5%.

No mês passado, a Air France-KLM elevou o custo do coronavírus para a companhia aérea entre 150 e 200 milhões de euros até abril.

“Muita coisa aconteceu nos últimos cinco dias”, disse Elbers, enquanto o número de casos globalmente subia para 140.720, com 5.347 mortes em 124 países e territórios.