Imprevisível: Champions retorna nas oitavas de final sem favoritaços ao título

Após pouco mais de dois meses de espera, a Liga dos Campeões está finalmente de volta. Borussia Dortmund x PSG e Atlético de Madrid x Liverpool abrem as oitavas de final nesta terça-feira. Por sinal, uma das edições mais imprevisíveis dos últimos tempos. Listamos oito motivos para mostrar que é difícil apontar um favorito ao título nesta temporada e que o começo do mata-mata já pode “bugar” casas de apostas pelo mundo.

Você consegue apontar um favoritaço?

Nós não conseguimos. E as casas de apostas também parecem reticentes. Analisamos três em que há cotações para o campeão neste momento da temporada – em duas o Manchester City é visto como o favorito, pagando 5 reais para cada real investido. Mas a diferença para o segundo é praticamente irrisória: o atual campeão Liverpool aparece com a cotação de 5.50 para um.

Em seguida aparecem o Barcelona de Messi (7/1), o Paris Saint-Germain de Neymar (8/1), o Bayern de Lewandowski (8/1), a Juventus de Cristiano Ronaldo (11/1), o papa-títulos Real Madrid (17/1), o vice-campeão Tottenham (23/1) e por aí vai, até chegar à maior zebra de todas, o Lyon (251/1). Pelo custo-benefício da aposta, em quem você colocaria dinheiro neste momento? Difícil, né?

Barça em crise, Real sem inspirar confiança

O Barcelona vive uma de suas piores crises institucionais nos últimos tempos. Há poucas semanas, Messi fez a poeira subir ao postar nas redes sociais uma resposta a um comentário do secretário-técnico Abidal, que sugeriu corpo mole por parte dos jogadores no fim da Era Valverde.

Na segunda-feira, a rádio “Cadena SER” fez a denúncia de que a diretoria teria contratado uma empresa para defender o presidente Josep Maria Bartomeu e criticar alguns jogadores nas redes sociais.

Tudo veio depois de a diretoria não contratar nenhum atacante mesmo após a grave lesão de Suárez. Para piorar, Dembélé também se machucou, e o Barça terá até o fim da temporada apenas 16 jogadores do elenco principal aptos para jogar, precisando recorrer a jovens do time B para completar o banco.