Acordo de Barbados prevê eleições em 2024 na Venezuela e libertação de adversários. Recentemente, país expulsou funcionários da ONU; e Suprema Corte inabilitou opositora.
Diplomatas do Brasil avaliaram, na condição de anonimato, que o presidente venezuelano Nicolás Maduro está “esticando a corda” e agindo na “contramão” do acordo que prevê, entre outros pontos, eleições no país neste ano e a libertação de opositores presos.
Nesta quinta (15), o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, informou que funcionários do Alto Comissariado de Direitos da Organização das Nações Unidas deverão deixar o país.
A medida foi anunciada após eles terem divulgado um relatório no qual afirmaram que o programa do governo venezuelano de combate à fome é ineficiente e suscetível a influências políticas.
Para o governo de Nicolás Maduro, o grupo agiu como advogado de “golpistas” e “terroristas”, acrescentando que os funcionários da ONU só poderão permanecer no país se retificarem o estudo.
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