Tandara é suspensa por quatro anos por doping e pode encerrar carreira no vôlei

A oposto da seleção brasileira foi punida pelo uso de ostarina, substância considerada anabolizante, mas ainda pode recorrer

O Tribunal de Justiça Desportiva Antidoping decidiu, nesta segunda-feira (23), de maneira unânime, suspender a jogadora de vôlei Tandara Caixeta por quatro anos pelo uso indevido de ostarina, substância proibida considerada anabolizante, capaz de aumentar o ganho de massa muscular em seus usuários.

O teste positivo para o uso do anabolizante foi realizado antes do embarque da atleta para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Tandara jogou normalmente o torneio na capital japonesa, sendo um dos destaques da equipe de José Roberto Guimarães, e só foi impedida de atuar na semifinal, diante da Coreia do Sul, e na final, com os Estados Unidos. A seleção brasileira feminina de vôlei terminou com a medalha de prata.

Originalmente, a ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem) foi a responsável por notificar o COB (Comitê Olímpico Brasileiro) do descumprimento das regras antidoping. A partir disso, Tandara foi suspensa preventivamente e impedida de jogar. Aos 33 anos, a oposto pode ver sua carreira se encerrar, dado que só poderia retornar às quadras em 2025.

Tandara ainda pode recorrer da suspensão. A jogadora precisará entrar com o processo na Corte Arbitral do Esportes (CAS ou TAS) e aguardar novo julgamento. Os auditores responsáveis pela sessão desta segunda-feira concordaram na suspensão por quatro anos.