Análise: Pokémon Brilliant Diamond e Shining Pearl acertam na nostalgia

Remakes trazem novidades interessantes e são perfeitos para matar a saudade, mas Exp. Share obrigatório incomoda.

Remakes dos jogos clássicos da série Pokémon já se tornaram uma tradição da Nintendo. Agora, chegou a vez da quarta geração de monstrinhos ganhar sua releitura. 15 anos após o lançamento dos jogos originais, Pokémon Brilliant Diamond e Shining Pearl chegam não só para matar a saudade dos fãs de longa data, mas também tentar aproximar a geração atual daquela que marcou época.

Uma das principais características que diferem o remake dos anteriores é a proximidade com as versões originais. Enquanto títulos como Soul Silver e Heart Gold (lançados para Nintendo DS em 2009) incorporaram muito da geração em vigor em sua época, Brilliant Diamond e Shining Pearl deixam de lado grande parte do que foi criado nos jogos mais recentes, como Mega Evoluções e Dynamax, para trazer uma versão mais fiel aos originais, mesmo que com um visual completamente diferente.

Visual que chama a atenção logo de cara. Grande parte do jogo agora segue o estilo chibi, caracterizado por personagens muito estilizados e com cabeças maiores do que o tamanho do corpo – parecido com os famosos Pop! da Funko. O novo estilo funciona bem como apelo nostálgico e é uma aposta arriscada da ILCA, desenvolvedora do game, uma vez que torna cômica a aparência de qualquer personagem que tenta ser ameaçador.

Mas se o visual chibi pode gerar críticas, o restante do trabalho visual não. Os aprimoramentos gráficos na iluminação, na água e nas sombras estão lindos e os efeitos dentro das batalhas podem ser facilmente comparados aos das mais recentes versões de Pokémon, Sword e Shield.