Especialista orienta qual é a chave Pix mais segura contra golpes

Clientes de 677 bancos, fintechs e cooperativas podem se cadastrar no novo sistema de pagamentos eletrônico a partir desta semana

Clientes de diversas instituições financeiras podem registrar sua chave do Pix, novo sistema de pagamentos eletrônico, a partir da última segunda-feira (5).  Segundo dados do Banco Central, só no primeiro dia, mais de um milhão de chaves foram cadastradas em 677 bancos, fintechs e cooperativas.

A chave consiste em um “apelido” dos dados bancários, que pode ser o CPF, o número do celular, um endereço de e-mail ou até mesmo uma combinação numérica escolhida pelo usuário. Dessa forma, a partir de 16 de novembro, não será mais necessário o nome do banco, agência e conta para fazer uma transação.

O registro das chaves é feito exclusivamente pelo aplicativo das instituições financeiras em que a pessoa tem conta. No entanto, como muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com o assunto, golpistas usam essa falta de informação para roubar dados pessoais com links falsos.

“Não necessariamente o objetivo do cibercriminoso será fraudar o Pix do usuário – até porque não sabemos até que ponto isso será possível –, mas sim conseguir informações pessoais da vítima”, afirma o diretor da área de Risco Cibernético da consultoria de riscos Kroll, Walmir Freitas.